A ponte que liga Amarante e Celorico de Basto vai ser o novo fenómeno do Instagram

Já tem quase 100 anos e desde 2022 que a estrutura está a ser reabilitada para melhorar as condições de segurança. A obra deverá estar concluída em junho.

Quando foi construída, em 1926, a Ponte Metálica de Lourido era tudo menos uma atração turística. Foi criada com o único propósito de ligar os concelhos de Amarante e Celorico de Basto, nas freguesias de Rebordelo e Arnoia. A pitoresca ponte situa-se junto à estação da extinta linha do Tâmega em direção ao rio e atravessá-la foi uma verdadeira aventura.

De aspecto frágil, era constituído por um piso de madeira sustentado por barras de ferro, também de madeira, suspensas por fios e cabos metálicos presos às margens do rio. Embora não tenham sido registados acidentes nestes anos, a estrutura tem sido reabilitada desde 2022, para garantir as condições de segurança necessárias ao seu funcionamento. Os trabalhos estão agora a avançar a bom ritmo e deverão estar prontos para utilização no verão. Torna-se também o novo ícone turístico do país, perfeito para servir de cenário para fotos do Instagram.

A fiadora é Cristina Vieira, presidente do conselho de administração da Associação dos Municípios do Douro e Tâmega (ADMT), responsável pelas obras de reabilitação. Já avançou em ambas as costas para a união fortificada com a segurança necessária ao seu futuro funcionamento, pelo que a sua conclusão deverá ser realizada no início de junho. «Será também possível fazer a ligação entre os dois concelhos e tornar-se num ícone turístico, com um ambiente pitoresco que atrairá muitos visitantes e amantes da natureza, bem como aqueles que queiram passear pela Ecopista do Tâmega», afirma. . . Cristina, citada pelo “Público”.

Durante quase um século, as obras realizadas na ponte incluíram a preparação das plataformas de trabalho nas margens direita e esquerda, os trabalhos geotécnicos e a remoção total dos elementos de madeira existentes na ponte. A nova ponte «contribui para a dinâmica do turismo natural nesta zona». A obra resulta de um investimento total de 324 mil euros e constitui “um projeto que assume grande importância nas Estratégias de Eficácia Coletiva (CEE) PROVERE, porque reforça a aposta da instituição no domínio do turismo natural”.