Cabeceiras de Basto, Famalicão, Fafe e Melgaço em risco de voltar a confinar

Famalicão, Cabeceiras de Basto, Fafe e Melgaço correm o risco de voltar a confinar, uma vez que a incidência de casos nestes concelhos está acima do limite imposto pelo Governo (120 casos por 100 mil habitantes). Cabeceiras de Basto é o concelho em pior situação, tendo mesmo passado de risco moderado para elevado. E Celorico de Basto está perigosamente perto do limite. Por outro lado, Terras de Bouro e Paredes de Coura registam zero casos.

Famalicão, Cabeceiras de Basto, Fafe e Melgaço correm o risco de voltar a confinar, uma vez que a incidência de casos nestes concelhos está acima do limite imposto pelo Governo (120 casos por 100 mil habitantes). Cabeceiras de Basto é o concelho em pior situação, tendo mesmo passado de risco moderado para elevado. E Celorico de Basto está perigosamente perto do limite. Por outro lado, Terras de Bouro e Paredes de Coura registam zero casos.

Segundo o boletim epidemiológico da DGS emitido esta sexta-feira, referente ao período entre 07 e 20 de abril, a maioria dos concelho do Minho registou subidas.

No distrito de Braga, a incidência de casos só desceu em Vizela, Vieira do Minho e Terra de Bouro (que voltou a estar zero), subindo em todos os outros municípios.

As taxas são as seguintes: Braga (48 por 100 mil habitantes), Guimarães (68), Barcelos (86), Famalicão (146), Vila Verde (47), Amares (17), Póvoa de Lanhoso (74), Vieira do Minho (17), Fafe (141), Esposende (88), Vizela (21), Celorico de Basto (116), Terras de Bouro (0) e Cabeceiras de Basto (326).

No Alto Minho a maioria – sete – dos concelhos registaram descidas, com destaque para Paredes de Coura que está a zero . Em Melgaço a incidência ‘disparou’. Viana e Monção registaram ligeiras subidas.

Assim, no distrito de Viana registam-se as seguintes taxas de incidência por 100 mil habitantes: Viana do Castelo (85), Cerveira (34), Caminha (44), Ponte da Barca (72), Monção (45), Arcos de Valdevez (38), Melgaço (124), Paredes de Coura (0), Ponte de Lima (27) e Valença (60).

Segundo a nota metodológica do boletim epidemiológico, a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, expressa em número de casos por 100.000 habitantes.

43 concelhos em risco no país

Portugal tem hoje 43 concelhos com incidência da covid-19 superior a 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, mais 14 em relação ao boletim anterior divulgado na última sexta-feira.

Em risco muito elevado de contágio estão os municípios de Vila Franca do Campo (1.357), nos Açores, e Odemira (991), no Alentejo, que registam incidências acumuladas superiores a 960 casos por 100 mil habitantes.

Dos 43 concelhos, quatro registam um acumulado, nos últimos 14 dias, de mais de 480 casos por cada 100 mil habitantes: Aljezur (501), Machico (546), Resende (572) e Nordeste (576).

Sete concelhos têm valores acima dos 240 casos por 100 mil habitantes: Lagoa (319), Portimão (306), Porto Moniz (299), Ribeira Grande (317), Cabeceiras de Basto (326), Cinfães (247) e Penela (278).

Com zero casos nos últimos 14 dias são referidos 65 concelhos, mais dois em relação ao boletim anterior.

A incidência cumulativa a 14 dias do boletim de hoje refere-se aos dias entre 07 e 20 de abril.

Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa “corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada”.

Em 11 de março, na apresentação do plano de desconfinamento, o primeiro-ministro, António Costa, avisou que as medidas da reabertura serão revistas sempre que Portugal ultrapasse os “120 novos casos por dia por 100 mil habitantes a 14 dias” ou sempre que o Rt – o número médio de casos secundários que resultam de um caso infetado pelo vírus – ultrapasse 1.

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2 em Portugal manteve-se nos 0,98 enquanto a incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias desceu para 72,1, segundo dados hoje divulgados.

Os números anteriores destes indicadores, divulgados na quarta-feira, apontavam para um Rt de 0,98 e uma incidência de 72,7 casos por 100.000 habitantes.

Os dados do Rt e da incidência são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.

Portugal regista hoje uma morte atribuída à covid-19, 506 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e uma nova redução do número de internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim da DGS estão hoje internados em enfermaria 384 doentes, menos 11 em relação a quinta-feira, e 98 em unidades de cuidados intensivos, menos seis.

É a primeira vez este ano que Portugal tem menos de 100 pessoas nos cuidados intensivos. O valor de hoje é igual ao reportado a 28 de setembro, dia em que estavam também internados 98 doentes.

Desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 833.397 casos confirmados e 16.957 óbitos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.073.969 mortos no mundo, resultantes de mais de 144,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.