Patrões querem regresso às aulas e desconfinamento da restauração
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) quer que o Governo promova um “desconfinamento inteligente”, com o regresso às aulas presenciais em alguns níveis de ensino e o alívio de restrições na restauração. Para a Confederação do Comércio e Serviços (CCP), o país deve desconfinar “o mais cedo possível”.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) quer que o Governo promova um “desconfinamento inteligente”, com o regresso às aulas presenciais em alguns níveis de ensino e o alívio de restrições na restauração. Para a Confederação do Comércio e Serviços (CCP), o país deve desconfinar “o mais cedo possível”.
“Neste momento, o que deveríamos fazer era encontrar formas de um desconfinamento inteligente”, afirmou esta quinta-feira o presidente da CIP, António Saraiva, à saída de uma audiência com o presidente da República, em Belém.
O “patrão dos patrões” quer que, “até um determinado nível de escolaridade, os alunos possam voltar à escola”, defendendo que também se deveria “desconfinar determinas tipologias da restauração” através de uma “massificação de testes”.
Saraiva pediu também o prolongamento dos apoios às empresas, sobretudo as “mais fragilizadas”, de modo a evitar despedimentos. Vincou ainda a necessidade de utilizar os fundos comunitários em instrumentos produtivos e na recapitalização das empresas.
CCP diz que empresas estão “exaustas”
João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), referiu que o atual confinamento está a causar um “conjunto de problemas graves” às empresas, que disse estarem “exaustas”, “exauridas de meios” e “numa situação muito pior do que há um ano”.
Nesse sentido, defendeu que o cenário ideal seria que o desconfinamento ocorresse “o mais cedo possível”, embora sempre respeitando os objetivos de saúde pública. Ao contrário de António Saraiva, não especificou quais deveriam ser, na sua opinião, os primeiros setores a reabrir, embora tenha sublinhado que o Governo deve estabelecer “objetivos claros” para promover um desconfinamento “sólido”.
Vieira Lopes defendeu ainda que os apoios do Governo são “insuficientes” e que, muitas vezes, chegam “atrasados”.
Fonte: Jornal de Noticias